Uíge: Pedido de noivado termina em morte - Irmã da noiva é suspeita de matar o futuro cunhado por causa do alambamento - Dezasseis News

Uíge: Pedido de noivado termina em morte - Irmã da noiva é suspeita de matar o futuro cunhado por causa do alambamento - sete casas destruídas.
Crime

Pedido de noivado termina em morte - Irmã da noiva é suspeita de matar o futuro cunhado por causa do alambamento - sete casas destruídas.


Lussevikueno Paulo, de 25 anos, foi espancado até à morte e a principal suspeita é aquela que seria a sua futura cunhada, na aldeia Mbemba, Uíge, no seguimento de desentendimentos entre duas famílias por causa do "alambamento".

Esta situação evoluiu para um confronto generalizado entre as duas famílias, tendo levado, além da morte do noivo e do fima abrupto da boda, à destruição de sete casas, algumas delas pelo fogo. Segundo o Novo Jornal, após o crime, a suspeita do homicídio colocou-se em fuga.

Ao Novo Jornal apurou junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Uíge, no dia 13 deste mês, o conflito foi motivado pelo tio da noiva, na aldeia Mbemba, comuna de Kuilo Futa, no município de Maquela do Zombo, numa altura em que as duas famílias resolviam questões do "alambamento", ou pedido de noivado, que, entretanto, não terá concordado com a união da sua sobrinha com a vítima.

De acordo com o porta-voz do SIC-Uíge, Zacaruas Fernando, a situação criou desentendimentos graves entre as duas famílias que partiram para confontos físicos.

No momento em que decorria a luta, uma das irmãs da noiva, de 30 anos, em fuga, pegou num instrumento contundente e desferiu um golpe na região craniana do noivo que faleceu na hora, disse.

Neste senda, a situação motivou a retaliação por parte dos parentes deo noivo que chegaram a atear fogo em sete residências dos familiares da noiva, "provocando a sua destruição, bem como, de todos os bens que se encontravam no interior das mesmas", adiantou o responsável.

"Os autores do incêndio foram detidos nesta quarta-feira, 16, pelo SIC-Úge em coordenação com a Polícia Nacional (PN) e posteriormente foram presentes ao Ministério Público (MP) para os procedimentos legais", descreveu, salientando que as deligências continuam, visando a localização e detenção de presumível homicida, que se encontra foragida.

Créditos: https://novojornal.co.ao/


 

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